Em setembro, professores e alunos do Ensino Médio embarcam para mais uma Expedição Cultural. Dessa vez, com destino à África do Sul. A Expedição Cultural é uma oportunidade que os estudantes do Ciências Aplicadas têm de vivenciar, in loco, aquilo que normalmente só conhecem por meio de livros e da internet.

Na primeira viagem, em 2012, à Europa, visitaram, por exemplo, o Louvre e o Museu Marie Curie, na França, onde puderam operar o mesmo equipamento que a cientista polonesa que dá nome ao museu usou em suas pesquisas de radioatividade. Na Itália, conheceram o Coliseu, em Roma. Em 2014, foram a Machu Picchu, no Peru, e em 2015 tiveram o privilégio de entrar no Cern, maior laboratório de Física de partículas do mundo, na Suíça.

Em 2016, nossos alunos puderam conhecer mais três países: Alemanha, República Tcheca e Polônia. Um dos momentos marcantes foi a visita a Auschwitz, campo de concentração e maior símbolo do Holocausto na 2ª Guerra. Na última viagem, em 2017, conheceram as principais cidades da Inglaterra e Escócia, no Reino Unido. A visita ao Museu Britânico, em Londres, foi um dos destaques da expedição.

O projeto Expedição Cultural também contempla o Ensino Fundamental. A diferença é que as viagens são no Brasil. Em 2015, um grupo com professores, funcionários e 31 alunos viajou a Minas Gerais e conheceu cidades históricas como Ouro Preto e Tiradentes, numa experiência cultural das mais ricas.

VISITA HISTÓRICA AO CERN

No dia 28 de agosto de 2015, um grupo de 40 adolescentes estudantes do Ensino Médio do Ciências Aplicadas embarcou, junto com professores, para viver uma experiência inesquecível na Suíça: conhecer o Cern.

O grupo entrou na caverna onde foram realizados os experimentos que confirmaram a descoberta da partícula “bóson de Higgs”, feito que rendeu aos cientistas François Englert (belga) e Peter Higgs (inglês) o Prêmio Nobel de Física de 2013. O Ciências Aplicadas foi a primeira e única escola brasileira convidada a visitar o Cern.

O convite foi feito após uma videoconferência, realizada também em outras escolas do país, na qual os alunos faziam uma visita virtual ao laboratório, que tem um túnel de 27 quilômetros usado para as experiências com aceleração de partículas. Os apresentadores da visita ficaram impressionados com o nível das perguntas elaboradas pelos alunos do Ciências Aplicadas e estreitaram contato com os professores da escola, fazendo o convite.

“Foi um marco histórico. Nossos alunos tiveram a oportunidade de conhecer o lugar em que a ciência vem fazendo história com descobertas importantes sobre a origem do universo. Uma aula inesquecível para os alunos e, também, para nós, professores”, destacou o professor Alexandre Pinto.