Em sua primeira participação na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) – categoria Ensino Fundamental, o Colégio Ciências Aplicadas conquistou o prêmio de “Melhor Escola Estreante”, representado pela equipe composta por Tobias Aguiar e Davi Arruda, alunos do 7º e 6º anos, respectivamente.

A dupla garantiu a medalha na etapa estadual da OBR, realizada sábado, 19 de agosto, no IFRN Central, competindo com 66 equipes, de Natal e de outros municípios do Rio Grande do Norte. Cada equipe teve que desenvolver um robô e fazê-lo realizar determinadas tarefas, somando pontos conforme os êxitos.

A premiação foi bastante festejada por Tobias e Davi, e também pelo professor Paulinelle Pereira, coordenador dos Grupos Olímpicos no Colégio Ciências Aplicadas.

“É uma conquista importante. Essa foi nossa primeira participação na categoria Ensino Fundamental. Então é uma construção. Os alunos aprendem a trabalhar em equipe e ganham conhecimento estudando sobre ciência e robótica. Os desafios e derrotas são bons também para o desenvolvimento do caráter”, disse Paulinelle.

A participação na Olimpíada Brasileira de Robótica marcou a estreia de Davi Arruda em competições científicas. Por isso, ele fez uma avaliação positiva do desempenho da equipe e comemorou o resultado.

“Fiquei feliz. Foi uma ótima experiência. Deu para ter ideias novas para o robô e para a Olimpíada Brasileira de Robótica do próximo ano”, disse, mostrando-se motivado para participar de mais competições.

Ao analisar o desempenho da equipe no cumprimento das tarefas, destacou a dificuldade na sala de resgate (prova em que o robô simula um salvamento). “Nosso mecanismo de resgate não estava tão aprimorado, mas para a próxima vamos melhorar”, comentou.

Ao contrário de Davi, seu parceiro de equipe Tobias Aguiar não é um principiante em olimpíadas científicas — ele já participou de algumas de Matemática —, mas essa que rendeu ao Colégio Ciências Aplicadas o prêmio de “Melhor Escola Estreante” também foi sua primeira de Robótica.

“Tivemos um bom resultado, considerando a quantidade de competidores, muitos deles mais experientes que a gente. Tinha equipes com três anos de robótica”, disse Tobias. No mais, ele achou a competição muito bem organizada e viu que para a próxima olimpíada vai precisar treinar mais se quiser um resultado ainda melhor. “Aprendi que não dá pra subestimar ninguém.”